Em entrevista ao podcast Bagaceira Chique, apresentado por Luciana Gimenez, Pocah relembrou detalhes de sua infância, marcada pela vida em Duque de Caxias e os fins de semana entre celebridades, graças ao trabalho da mãe na casa da atriz Vera Fischer.

“Durante a semana, eu vivia na comunidade, estudando. Nos finais de semana, estava na casa da Vera Fischer, com um monte de globais. Conheci o Miguel Falabella, vários artistas. Mas voltava pra casa e lá era tudo muito especial. Minha mãe fazia da nossa vida uma festa e não percebia a diferença entre os dois mundos”.

A cantora ainda revelou que foi observando a força e dedicação da mãe que surgiu o desejo de seguir a carreira artística. “A partir do trabalho dela, me deu essa gana. Devo muito a ela”, completou.
 

Trajetória no BBB21: “Não era eu lá dentro”

Durante a entrevista, Pocah também falou abertamente sobre os bastidores de sua participação no Big Brother Brasil 21, especialmente sobre os efeitos de uma decisão tomada antes do confinamento: a interrupção repentina do uso de um medicamento que havia começado a tomar por conta própria, sem prescrição médica.

“Eu estava muito ansiosa antes de entrar no programa e acabei fazendo uso de um remédio por conta própria. Me perguntaram se eu conseguia ficar sem e eu disse que sim… mas parar de uma vez foi péssimo”, contou.

Ela contou que a falta do medicamento provocou um efeito rebote que afetou profundamente sua saúde emocional durante o programa. “Eu tive crises de pânico, chorava muito. Era como se todas as emoções viessem em dobro. Foi desesperador. Até hoje eu não consigo me assistir, porque não me reconheço ali. Não era eu”, lembrou.