Ludmilla lança “Fragmentos”, álbum que reinventa o R&B com influências da música brasileira

 Veio muito aí! Ludmilla lançou, nesta quinta-feira (6), em todas as plataformas de música, seu tão esperado sexto álbum de estúdio! Agora, a cantora e compositora dá mais um passo ousado em sua trajetória com o lançamento de “Fragmentos”, uma bem elaborada coleção de canções R&B que refletem a vida de Ludmilla, sua trajetória, amores, desafios e descobertas.

Ao longo de 15 faixas, a cantora explora vocais poderosos em músicas pensadas para revelar a força e a expressividade de sua voz, misturando o Rhythm and Blues com elementos do funk carioca, samba, pagode, ijexá e outros estilos que são genuinamente nossos.

Ludmilla se dedicou a um processo de composição e produção intenso, que durou mais de um ano e meio, e incluiu períodos de criação no Brasil e nos Estados Unidos, onde gravou em estúdios emblemáticos como o Westlake Studios, escolhido por Michael Jackson para gravar “Thriller” (1983) e por Beyoncé para dar vida ao seu “Cowboy Carter” (2024). Por lá, a artista trabalhou com produtores renomados do universo R&B, incluindo London on the Track, Los Hendrix, Max Gousse e Poo Bear, nomes que já colaboraram com SZA, Justin Bieber, Drake, H.E.R, Summer Walker e Chris Brown.
 

“Esse álbum pode ser descrito como um registro de momentos diversos da minha vida e das pessoas que cruzaram meu caminho, onde cada faixa captura fragmentos de emoção, memória e identidade. É uma colcha de memórias, emoções e identidade, costurada de forma que cada música reflete um momento, uma sensação, uma conquista ou uma superação que me transformou”.
 

O compilado reúne participações especiais de destaque, reforçando a força feminina que permeia o trabalho, com Veigh sendo o único convidado masculino. Entre os nomes, estão Luísa Sonza, Duquesa, AJULIACOSTA, Victória Monét, Latto e Muni Long, que canta em português em “Tudo Igual”.
 

Faixa a Faixa:

Whisky com Água de Choro” é um R&B midtempo que explora a tensão entre desejo e saudade, retratando um amor que persiste mesmo quando os sentimentos se perderam.
 

“Cheiro de Despedida” traz o impacto da separação, retratando a solidão e os rastros do amor que permanece no cotidiano, com Veigh complementando a narrativa de tentativa e resistência. A faixa traz um sample de Elza Soares, retirado de uma entrevista para Antônio Abujamra no programa Provocações, da TV Cultura, em 2010.

“Falta Eu” é uma faixa acústica que reflete sobre a ausência insubstituível em um relacionamento, a saudade e a certeza de que, apesar de outros, só aquele amor faz falta.
 

“A Pior Parte” aborda a dificuldade de lidar com a perda, pedindo pequenos gestos para amenizar a dor e revelando a solidão que segue o fim.
 

“Tudo Igual”, com Muni Long, evidencia o ciclo repetitivo de uma relação conturbada, em que os sentimentos se renovam sem que haja transformação real.
 

Combinando referências do R&B dos anos 2000 com uma produção moderna, “Paraíso” celebra o amor da artista pela esposa Brunna Gonçalves e a filha Zuri, nascida em maio deste ano.
 

“Coisa de Pele” traz elementos de pagode para narrar a irresistível atração física e a entrega ao desejo.
 

“Dopamina” enfatiza a intensidade do prazer e da paixão, explorando a química entre dois corpos e a dependência emocional que isso provoca.
 

“Cam Girl”, com Victoria Monet, transita entre R&B, trap e funk carioca, exaltando a sensualidade e o poder de escolha da protagonista sobre sua própria imagem.
 

“Telepatia” mostra a intimidade do casal, com desejo e sintonia explícita, onde a comunicação vai além das palavras.
 

Calling Me” com Luisa Sonza explora a sedução e o magnetismo da atração, mesclando momentos de vulnerabilidade e entrega.
 

Energy, com Julia Costa e Duquesa, é explosiva e poderosa, exaltando autoestima, sucesso e a assertividade feminina.
 

“Bota” com Latto (bloqueada)
 

“Meu Defeito” revela o ciúme intenso e a possessividade típicos de uma taurina típica, mostrando como Ludmilla expressa as contradições e vulnerabilidades de um amor profundo.
 

“Textos Longos”, com estética sonora do Miami Bass, referência da virada do século e da cultura negra americana que influenciou o nascimento do funk brasileiro, destaca independência e autenticidade, reforçando a escolha de não se contentar com menos.

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