Macaé Resiliente avança e leva oficinas educativas a estudantes do município

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Com o objetivo de passar de promover ações educativas voltadas à prevenção de riscos e também fortalecer a cultura da resiliência, a Defesa Civil de Macaé vem realizando o projeto Macaé Resiliente. Tratam-se de visitas orientadas em escolas, com palestras e oficinas realizadas em parceria com a UFRJ, a Uenf e a Secretaria de Educação.

A visita mais recente foi realizada nesta quarta-feira (20), quando alunos do 8º e 9º anos da Escola Municipal Paulo Freira, no Lagomar, tiveram acesso à programação. A iniciativa não é uma novidade. O projeto na verdade já visitou 14 escolas neste ano e a expectativa é que possa alcançar outras 18 unidades de ensino até o fim do ano.

De acordo com os responsáveis, desde a criação do projeto há três anos, já foram capacitados cerca de 1.200 profissionais da Educação. Deste grupo estão professores, porteiros e demais funcionários. A iniciativa também já impactou 100 escolas da rede municipal. Com toda essa movimentação, o projeto ganhou parceiros, que chegaram neste ano.

O Macaé Resiliente une temas como meio ambiente, primeiros socorros, robótica e meteorologia. A ação tem como proposta preparar os estudantes para lidar com situações de emergência. Outro ponto importante é que eles também possam compreender os impactos das mudanças climáticas no cotidiano. No projeto, os alunos vivenciam simulações de primeiros socorros com manequins infantis e adultos, aprendendo técnicas essenciais para agir em casos de acidentes, como desengasgos.

Mesmo com as parcerias, a Defesa Civil continua atuando de forma contínua nas escolas, promovendo orientações sobre enchentes e incêndios, evacuação segura e cuidados em outras situações de risco. As escolas municipais interessadas em receber a Defesa Civil podem fazer a solicitação.

O secretário de Defesa Civil falou sobre a importância do projeto nas escolas. “Este trabalho é fundamental para proteger as crianças de possíveis desastres e acidentes. É uma iniciativa que torna a cidade mais segura e mais resiliente”, afirmou Joseferson de Jesus.

Já o coordenador de Emergência da Defesa Civil, Régis de Lima, fez a seguinte observação: “O que os alunos aprendem vai muito além das ações do projeto nas escolas. Eles se tornam multiplicadores dentro e fora de casa, contribuindo para salvar vidas”.

Ao integrar conhecimento técnico, ciência e práticas de prevenção, o Macaé Resiliente reforça o compromisso do município com a formação cidadã e a segurança comunitária. A ação contribui para o desenvolvimento de uma geração mais consciente, preparada e engajada com os desafios do presente e do futuro.
Na Escola Paulo Freire, além da equipe da Defesa Civil, estiveram presentes a coordenadora de Projetos da Secretaria de Educação, Nelma Rubim, responsável pela mediação da agenda escolar; e a representante de Gestão Educacional da UFRJ, Cristiane Pires Teixeira.




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