O aumento no número de casos de sarampo no Rio de Janeiro fez com que a Secretaria de Estado de Saúde emitisse um alerta sobre a necessidade de manter a caderneta de vacinação em dia. Em Macaé, a imunização está disponível em todas as Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) e na Casa da Vacina.

Por se tratar de uma doença infecciosa e altamente contagiosa, o sarampo representa muitos riscos e foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Até mesmo por isso, a vacinação é altamente recomendável.

“O esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde prevê duas doses: a primeira aos 12 meses de idade, com a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), e a segunda aos 15 meses, com a Tetra Viral que inclui varicela”, disse a coordenadora do Programa de Imunização, Samyra Mayer.

Samyra acrescenta que adolescentes e adultos, não vacinados, até 29 anos, devem receber duas doses de Tríplice Viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Já adultos de 30 a 59 anos, não vacinados, recebem uma dose da Tríplice Viral.

“A transmissão do vírus do sarampo ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes”, reforça.

A vacina contra o sarampo faz parte do calendário vacinal infantil. Quem não está com o esquema vacinal completo deve procurar uma unidade de saúde perto de sua casa para atualização. Cada unidade tem um dia específico para aplicação da vacina.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas iniciais são febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido; falta de apetite; mal-estar intenso. Nesse período podem ser observadas, na parte interna das bochechas, manchas brancas que são características da doença. Em três a cinco dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas vermelhas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.