Grupo ligado ao prefeito Marcelino da Farmácia e ao seu candidato a prefeito Maurício BM, presidente da Câmara, se vê envolvido em mais uma polêmica que coloca em xeque a integridade do processo eleitoral local. Agora, o grupo é acusado de distribuir milhares de panfletos apócrifos contendo calúnias e desinformação contra o candidato da oposição Carlos Augusto, que atualmente lidera as pesquisas e desponta como o favorito para vencer as eleições deste ano.

Investigação por milícia digital

O histórico de práticas questionáveis do grupo não é novidade. O grupo que detém o poder em Rio das Ostras e apoia BM já é investigado pela Polícia Federal por envolvimento em uma milícia digital, acusada de disseminar fake news e manipular o cenário eleitoral em favor de seus interesses. A investigação da PF apontou que o grupo teria criado uma rede de desinformação para atacar adversários políticos e influenciar eleitores de forma ilícita, lançando mão de perfis falsos e outros recursos ilegais para espalhar notícias falsas e atacar opositores.

Pesquisas manipuladas e instituto fraudulento

A recente distribuição de panfletos caluniosos contra Carlos Augusto é mais um capítulo da série de irregularidades envolvendo o grupo. O nome de Maurício BM esteve associado a pesquisas eleitorais fraudulentas, realizadas pelo Instituto Costa e Mariath. Esse instituto, já conhecido por um histórico de condenações e práticas irregulares, divulgou uma pesquisa que apontava um empate técnico entre BM e Carlos Augusto, em total contradição com os números apresentados por institutos renomados, como Paraná Pesquisas, Factum e GPP.

A campanha de desinformação e os panfletos caluniosos

Na tentativa de desestabilizar a candidatura de Carlos Augusto, milhares de panfletos sem assinatura, contendo informações falsas e acusações graves contra o candidato, foram distribuídos em diversos pontos de Rio das Ostras. Esses panfletos, que não apresentam identificação do responsável pela publicação, são parte de uma estratégia para atacar a reputação de Carlos Augusto e impedir o crescimento de sua popularidade entre os eleitores.

Essa prática, além de ilegal, é uma afronta direta à legislação eleitoral e aos princípios democráticos que garantem eleições justas e livres de manipulação. A falta de assinatura nos materiais distribuídos configura crime eleitoral, conhecido como propaganda apócrifa, e reflete a tentativa desesperada do grupo que detém o poder em Rio das Ostras e apoia BM de manter sua influência política a qualquer custo.

A reação de Carlos Augusto e a Justiça Eleitoral

Carlos Augusto, alvo dos ataques caluniosos, se pronunciou afirmando que não se intimidará diante das manobras do grupo adversário. “Essas táticas não apenas desrespeitam a legislação eleitoral, mas também subestimam a inteligência dos eleitores de Rio das Ostras. Continuaremos nossa campanha com a verdade e apresentando propostas que realmente fazem a diferença para a população”, declarou o candidato.

A Justiça Eleitoral já foi acionada e investiga a origem dos panfletos. Além disso, medidas foram tomadas para garantir que as próximas etapas do processo eleitoral sejam conduzidas dentro da legalidade. A atuação da Justiça será fundamental para coibir práticas como essa e assegurar que os eleitores não sejam enganados por desinformação.

Histórico de falcatruas

O histórico de irregularidades do grupo que detém o poder em Rio das Ostras e apoia BM inclui não só a manipulação de pesquisas eleitorais, como também a utilização de recursos ilícitos para influenciar a opinião pública. As investigações da PF e as condenações relacionadas ao Instituto Costa e Mariath mostram que essa não é uma prática isolada, mas sim parte de uma estratégia contínua e sistemática para interferir nos resultados eleitorais.

A insistência do grupo em recorrer a práticas fraudulentas, como a manipulação de pesquisas e a disseminação de fake news, demonstra o desespero diante do crescimento de Carlos Augusto nas intenções de voto. O candidato da oposição, que lidera as pesquisas de institutos sérios e independentes, representa uma ameaça direta à continuidade do poder do grupo que detém o poder em Rio das Ostras e apoia BM.

Enquanto isso, a população de Rio das Ostras deve ficar atenta às tentativas de manipulação e buscar informações confiáveis para tomar suas decisões. A verdade deve prevalecer sobre a mentira, e as eleições devem refletir a verdadeira escolha dos cidadãos.