Dr. Fábio Simões descobre má gestão da Saúde de Rio das Ostras durante agenda em Brasília
Cumprindo agenda em Brasília nessa semana, o vice-prefeito eleito e futuro secretário de Saúde de Rio das Ostras, Dr. Fábio Simões (MDB), apresentou dados surpreendentes sobre a situação da atenção básica de saúde do município.
Em vídeo publicado nas redes sociais na noite dessa quinta-feira, 7, o médico, que já teve o nome confirmado no comando da Secretaria de Saúde a partir de 2025, falou sobre a agenda na capital federal, em especial sobre a visita ao Ministério da Saúde.
Segundo Dr. Fábio Simões, o município ainda tem uma grande margem de evolução no que diz respeito à Estratégia de Saúde da Família (ESF), que pode ter profissionais credenciados junto ao Ministério da Saúde, que recebem através de repasses federais e não pesam no orçamento do município.
Com dados da pasta federal em mãos, o futuro vice-prefeito revelou que Rio das Ostras conta com apenas 23 equipes ESF, compostas por médico da família, enfermeiro, agentes comunitários de saúde (ACSs), dentista e agente bucal, mas poderia ter até 80, ampliando em quase 4 vezes o atendimento na cidade.
O mesmo acontece com os chamados ACSs e os dentistas, também bem abaixo do teto que a cidade poderia ter. No caso dos ACS, a cidade tem um teto de 399 agentes, mas conta apenas com 120, e no dos dentistas, são apenas 4 de um teto de 23.
Mas a situação mais surpreendente é nas especialidades da atenção primária, onde existem recursos do Ministério da Saúde para credenciar médicos especialistas e o município não conta com nenhum credenciado na pasta federal.
“Então, gente, isso aqui é a nossa referência, nosso objetivo aqui é trazer o recurso, completar essas equipes, que são através de formulários específicos do governo, do Ministério da Saúde, para a gente, gradativamente, ampliar o serviço. Mais médicos, mais dentistas, mais agentes tratando a população com dignidade, e também gerando emprego e renda para circular na nossa cidade. E teve um detalhe que me chamou atenção aqui também sobre atenção primária, existe um recurso também para médicos especialistas, como cardiologista, ginecologista, e infelizmente a gente não tem nenhum! Nenhum credenciado no Ministério da Saúde. Então o nosso papel é fazer esse diagnóstico correto e tentar corrigi-los através de informação e com equipe técnica e preparada”, completou Dr. Fábio Simões.