Petroleiros seguem com paralisação e cobram contraproposta da Petrobras
Petroleiros e petroleiras do Norte Fluminense seguem em greve. O movimento que começou no início da semana segue sendo mantido pela categoria. Na manhã desta quarta-feira (17), eles voltaram a realizar o movimento em frente ao Portão de Cabiúnas, em Macaé, como parte das mobilizações da greve da categoria.
A ação tem como um dos principais objetivos denunciar a postura da atual gestão da Petrobrás. A empresa ainda não apresentou uma proposta que atenda às reinvindicações dos trabalhadores, sobretudo no processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
No movimento paredista, as seguintes plataformas estão em greve: *PGP-1, PRA-1, PNA-1, PNA-2, P-09, P-18, P-19, P-20, P-25, P-26, P-31, P-33, P-35, P-37, P-38, P-40, P-43, P-47, P-48, P-51, P-52, P-53, P-54, P-55, P-56 e P-62, alcançando *100% de adesão nas unidades listadas.
A categoria defende que a greve é resultado da intransigência da empresa e reforça que o movimento se manterá firme até que a Petrobrás apresente uma contraproposta que responda às demandas dos petroleiros e petroleiras.
Os grevistas entendem que a gestão da Petrobrás vem adotando medidas unilaterais, e tem desrespeitado o processo de negociação coletiva e se recusado a atender pontos centrais da pauta aprovada pelos trabalhadores.
De acordo com o SindipetroNF, a mobilização tem três eixos principais:
Um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) forte e compatível com o tamanho e a lucratividade da empresa;
O fim dos equacionamentos da Petros (PEDs), que retiram renda de aposentados e trabalhadores da ativa;
O reconhecimento da Pauta pelo Brasil Soberano, com suspensão dos desimplantes forçados.



